Empresa pode monitorar WhatsApp pessoal de funcionário?
CONTEÚDO
Será que a empresa pode monitorar WhatsApp pessoal de funcionário? Essa é uma questão muito comum que grandes negócios, especialmente aqueles que envolvem tecnologias avançadas, têm.
Isso porque é comum que haja o receio de espionagem industrial em segmentos disruptivos do mercado e de alta concorrência. Além disso, é também comum que mensagens trocadas pelo WhatsApp sejam usadas como provas ou evidências em processos referentes a relação entre funcionários (como assédios ou crimes contra a honra).
Por isso, seria interessante controlar os aplicativos de conversa para garantir que nenhum empregado está quebrando a lei.
Mas afinal de contas, empresa pode monitorar WhatsApp pessoal de funcionário? Vejamos a seguir!
A empresa pode monitorar WhatsApp pessoal de funcionário?
Uma das grandes dúvidas de empresários que se preocupam com o que os empregados conversam em aplicativos de mensagem é se a empresa pode monitorar WhatsApp pessoal de funcionário.
Afinal, isso configura como invasão de privacidade, correto? Não exatamente!
Pois é, a jurisprudência atual tem decidido que sim, a empresa pode monitorar WhatsApp pessoal de funcionário. Desde, claro, que algumas condições sejam cumpridas.
A primeira delas é que as mensagens sejam trocadas em um aparelho de propriedade da empresa. A segunda é que o WhatsApp também seja usado como ferramenta de trabalho pelo profissional.
Por exemplo, imagine que uma startup especializada na coleta e tratamento de dados de pessoas em redes sociais tem um representante comercial que costuma negociar pelo WhatsApp.
A startup compra um smartphone e oferece para que ele use no trabalho. Ele instala o WhatsApp e, além de conversar com os potenciais clientes, também troca algumas mensagens com colegas de trabalho.
Nesse caso, a empresa pode monitorar WhatsApp do funcionário pois a jurisprudência compreende que se trata de conteúdo corporativo de propriedade da empresa.
É, aliás, o mesmo caso com e-mails de trabalho trocados com clientes, mensagens no sistema interno da companhia e outras plataformas parecidas.
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Mas como monitorar o WhatsApp do funcionário?
É claro que a empresa pode, por exemplo, pedir para analisar o WhatsApp de um funcionário (desde que nas condições que mencionamos anteriormente)
No entanto, caso haja a suspeita de que determinado funcionário vende segredos para concorrentes, por exemplo, não adianta nada pedir para ver o WhatsApp pois ele apenas deletará os conteúdos.
Por isso, o mais recomendado é monitorar o mensageiro com um aplicativo de espionagem chamado wSpy Pro.
Ele captura todas as conversas trocadas pelo WhatsApp, além de informações nas DMs do Instagram, SMSs, sites visitados, e-mails trocados, localização via GPS e tudo que foi digitado no smartphone.
Como instalar o wSpy Pro?
O wSpy Pro é um aplicativo pago que deve ser instalado diretamente do site oficial da sua desenvolvedora. Para ter acesso ao link de download, a empresa interessada deve assinar um dos planos do serviço.
Em seguida, um link será disponibilizado para baixar o aplicativo e instalá-lo no celular que será espionado. Pode ficar tranquilo: o wSpy Pro fica escondido no smartphone, não sendo listado no menu e em nenhum outro lugar.
Depois de instalado, o aplicativo começa a capturar todas as informações mencionadas: conversas no WhatsApp, SMS, localização, sites visitados, contatos e permite até mesmo tirar fotos do celular sem que o usuário perceba.
Todos esses dados são enviados automaticamente para o servidor em nuvem que a desenvolvedora disponibiliza. Ali, o gestor da empresa pode acessar a tudo do seu próprio computador ou celular e a qualquer momento.
Caso detecte algo que seja contra a lei ou dê motivo para demissão com justa causa, é possível utilizar as conversas como provas no tribunal. Para isso, basta autenticá-las em um cartório de notas.
E aí, aprendeu que a empresa pode monitorar WhatsApp pessoal do funcionário sob certas condições? Então deixe um comentário abaixo com a sua opinião sobre o assunto!